Em 2023, Coreia do Sul tinha 51,56 milhões de habitantes e estimao-se que, em 2028, totalize os 51,30 milhões.

Nesse ano, a Coreia do Sul foi a 14.ª maior economia a nível mundial de acordo com os dados da GlobalData Macroeconomic. Ano 2023:

Em 2019, a Coreia do Sul tinha registado 29 milhões de viagens, posicionando-se como o 11.º maior mercado emissor de turistas a nível mundial, com uma quota de 1,5% do total da procura turística. O ano de 2020 caracterizou-se por uma acentuada crise mundial no Turismo, decorrente da pandemia causada pela Covid-19. A Coreia do Sul registou 4 milhões de viagens internacionais, uma quebra de 85,1% face a 2019, posicionando-se no 16.º lugar no contexto mundial.

Observou-se um decréscimo acentuado na ordem de 71,4% em 2021, invertendo-se este comportamento negativo em 2022 e 2023, com um aumento significativo de 297,7% e 259,3%, mas ainda 83,1% abaixo de 2019. Em 2023, este país ocupou o 14.º lugar no ranking dos mercados emissores (quota: 2,7%).

Em 2023, nos fluxos de outbound da Coreia do Sul para os seus principais top 10 destinos, o Japão ocupa a 1.ª posição (quota: 24,8%), seguem-se Vietname (15,8%), Tailândia (8,5%), EUA (6,9%), Filipinas (6,2%), Guam (2,8%), Singapura (2,0%), Malásia (1,6%), Indonésia (1,6%) e Alemanha (1,1%). Portugal ficou em 16.º lugar mundial e em 2.º europeu (quota: 1,0%). 

A Ásia Pacífico concentrou 81,2% do total dos turistas sul coreanos que viajam para o exterior, a Europa por sua vez totalizou uma quota de 7,5%, em 2023. Cerca de 98,1% das viagens ao exterior realizadas pelos turistas sul coreanos foram por via aérea e 1,9% através de viagens marítimas, em 2023. A estada média no estrangeiro foi de 9,4 dias. Os turistas da Coreia do Sul que viajam em grupo, individualmente, casais e famílias, concentraram quotas de 42,3%, 20,4%, 19,7% e 17,7% respetivamente, do total das viagens para o estrangeiro. 

Nesse ano, a faixa etária dos 35 aos 49 anos é a mais representativa (quota 33,6%) seguida da faixa dos 15-24 anos (24,7%) e dos 25-34 anos (23,8%). 
A motivação Lazer nesse ano concentrou 73,6% do total das viagens dos residentes da Coreia do Sul ao estrangeiro (inclui Lazer e Visit Friends and Relatives), a motivação de negócios totalizou uma quota de 22,0% e outros motivos os restantes 4,4%.

Em termos globais de sazonalidade, as deslocações dos residentes sul coreanos ao estrangeiro, distribuem-se em: época alta (julho a setembro) com 25,1%, época baixa (janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro) com 42,8% e a época média com 32,1%.

Os gastos totais ao estrangeiro por parte dos turistas sul coreanos no estrangeiro diminuíram consideravelmente em 2020 devido à pandemia, observando-se uma quebra anual de 80,9% face a 2019, registando um novo decréscimo no ano seguinte de 70,5,4%, invertendo-se esta tendência em 2022 e 2023, registando um crescimento expressivo na ordem de 252,4% e 235,2% respetivamente, mas ainda aquém do ano de 2019 (-35,5%).

Em 2019, a Coreia do Sul ocupou a 10.ª posição mundial, com uma quota de 2,2%, em 2023 este mercado recuou 2 lugares, ocupou a 12.ª posição e concentrou uma quota de 1,8%. Os gastos no exterior com o Transporte registaram a quota de mercado mais elevada (36,9%), seguido dos gastos com o Retalho (21,6%), Alojamento (13,9%) e Restauração (7,4%). O gasto médio diário no exterior de viagem foi de 148,1 USD.

Em 2023, a Coreia do Sul posicionou-se como o 25.º mercado turístico da procura externa para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota 0,5%) e ocupou o 19.º lugar para o indicador hóspedes (0,9%).

Nesse ano, as dormidas dos turistas provenientes da Coreia do Sul em Portugal registaram um acréscimo de 136,2% e os hóspedes um aumento de 188,7% face ao ano anterior, totalizando 264,7 mil de dormidas e 170,1 mil de hóspedes, respetivamente. 

Relatório | Fluxos Turísticos para Portugal

Observa-se igualmente um acréscimo nas receitas turísticas em 2023, na ordem dos 131,1% face a 2022, que se situaram em 69 milhões de euros, posicionando-se no 31.º lugar com uma quota de 0,3%.

Comparando 2023 com 2019, antes da pandemia, os valores estão aquém nos indicadores hóspedes (-17,2%) e dormidas (-16,8%), mas já subiram nas receitas turísticas (+7,8%).

No indicador dormidas, a Grande Lisboa é o principal destino nacional dos turistas provenientes da Coreia do Sul que visitam Portugal (32,7%), seguido do Norte (29,1%), Oeste e Vale do Tejo (7,4%) e Setúbal (4,1%).

Este foi o panorama da procura para Portugal observado no final do ano de 2023:

As projeções mais recentes do FMI referenciam que a economia sul coreana registará um crescimento de 1,4% em 2023, em resultado da atual conjuntura internacional ser desfavorável, conflito na Ucrânia e Guerra Médio Oriente (Israel), o aumento dos custos energéticos e de outras matérias-primas e bens intermédios. Para o ano de 2024 e 2025 perspetiva-se um crescimento superior, na ordem de 2,3%.

De acordo com as estimativas da GlobalData, entre 2023 e 2027, as partidas internacionais dos turistas sul coreanos ao estrangeiro deverão crescer a um CAGR de 5,9%, para chegar a um total de 35,9milhões de partidas em 2027.

Os gastos dos turistas deste país no exterior deverão aumentar a um CAGR de 9,3% para o mesmo período. De salientar que o turismo da Coreia do Sul só reabriu em meados de 2022, com entradas e saídas para o estrangeiro, em sintonia com os mercados asiáticos e ao contrário dos outros continentes. No entanto, este foi dos mercados que levou menos tempo a reagir às restrições fronteiriças e à ausência de voos.

2023 a 2027 - estimativas