Mercados
China
Caracterização do Mercado para Portugal

A China posicionou-se, em 2024, como o 17.º mercado turístico para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota: 0,9%) e o 14.º em hóspedes (1,5%). Em 2024, o mercado da China registou cerca de 286,6 mil hóspedes (var.24/23: +52,9%) que geraram 512,1 mil dormidas (var.24/23: +46,5%). Destaca-se como o 22.º mercado nas receitas turísticas com 154,5 milhões € (quota: 0,6%) mais 15,6% face a 2023.

No que respeita às dormidas, a Grande Lisboa foi o principal destino dos turistas chineses que visitaram Portugal (52,4%), seguido do Norte (20,9%) e Península de Setúbal (8,3%). Em tipologia, predominaram as dormidas em hotéis (76,6%), seguindo-se o alojamento local (11,4%) e os hotéis-apartamentos (6,5%).

Portugal posiciona-se no 58.º lugar no total dos fluxos aéreos outbound do mercado; Neste período, as companhias aéreas que transportaram turistas canadianos para Portugal foram: as companhias aéreas que transportaram turistas chineses para Portugal foram: Beijing Capital Arlines (quota: 47,3%), Emirates Airline (18,3%), Lufthansa (12,1%), Turkish Airlines (4,6%), Klm Royal Dutch Airlines (4,1%). A maioria das operações têm origem nas cidades de Hangzhou (quota: 45,4%), seguido de Shanghai (22,7%), Beijing (20,4%), Guangzhou (6,6%).

De salientar que o turista chinês regista uma permanência média de 18,8 noites em Portugal (ForwardKeys); a maioria compra bilhete de avião indireto (quota: 56,4%); e viaja em grupo (+10 pessoas) (36,0%).

Através dos dados da SIBS, a Grande Lisboa concentra 77,9% dos 25,6 milhões de euros em compras efetuados por cartões, com origem na China, em 2024. O Norte surge em 2.º lugar (quota: 13,0%).

2024 Posição | Variação Homóloga
Hóspedes 0,3M 14º | 52,9%
Dormidas 0,5M 17º | 46,7%
Receitas do Turismo 154,5M€ 22º | 15,6%

Perfil de Mercado
Variação 24/23
1409,0 M População
-0,1 %
25015,3 USD PIB per Capita
7,2 %
1 % Taxa de Inflação
0,8 pp
0 Taxa de Poupança
0,0 %

China é um país da Ásia com 1 408,3 milhões de habitantes em 2024 e foi a 2.ª maior economia a nível mundial.

De acordo com a Globaldata, em 2024, a China foi o 1.º mercado emissor de turistas a nível mundial, tendo gerado 162,2 milhões de viagens, concentrando uma quota de 10,2% do total da procura turística mundial. Cerca de 83,6% dos fluxos estão concentrados no continente asiático, o continente europeu abrange 11,5%. As 5 principais regiões emissoras de turistas chineses para Portugal foram Hangzhou (quota: 45,4%), Shanghai (22,7%), Beijing (20,4%), Guangzhou (6,6%) e outras cidades (4,9%).

Por sua vez, 20,1% das viagens ao estrangeiro realizadas pelos turistas chineses, em 2023, foram por via aérea, 73,1% reportam a viagens por via terrestre e 6,8% por transporte marítimo.

Equipa
Coordenador da equipa no mercado
Tiago Brito
00862162886767
Perspetivas

As projeções do FMI referem que a economia da China regista um crescimento de 5,2% em 2023, não obstante a atual conjuntura internacional ser desfavorável: conflito na Ucrânia e no Médio Oriente, o aumento dos custos energéticos e de outras matérias-primas e bens intermédios. Para 2024 e 2025, perspetiva-se um crescimento relevante permanecendo sólido: de 4,8% e 4,5% respetivamente.

De acordo com as estimativas da GlobalData, entre 2025 e 2028, as partidas internacionais dos turistas chineses ao estrangeiro deverão crescer a um CAGR de 2,8%, chegando a 183,4 milhões de partidas em 2028. Os gastos dos turistas deste país no exterior deverão aumentar a um CAGR de 3,3% para o mesmo período.

Segundo a OAG Scheludes Analyser, tendo por base a temporada de verão de 2025 comparativamente a 2024 (1 de abril a 30 de setembro de 2025), a capacidade aérea da China por lugares disponíveis para os principais destinos europeus era liderada pela Itália: 595 mil lugares (+12,9%); seguindo-se Turquia: 420 mil lugares (-+14,4%); Espanha: 330 mil (+35,9%); Grécia: 60 mil (-4,6%) e Portugal: 20 mil (-50,1%).

Os dados da Forwardkeys relacionados com as reservas indiciam que as previsões de passageiros com origem no mercado da China para Portugal reportadas ao período de junho a novembro de 2025, deverão registar um acréscimo (+12,5%) face ao período homólogo anterior.

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