Os mercados externos foram dominantes (67,8% do total), embora com menor peso, o mais baixo desde o 3.º trimestre de 2022 (65,7% do total), totalizando19,4 milhões de dormidas (+0,3%). As dormidas de residentes aumentaram 5,5% para 9,2 milhões.
No 3.º trimestre, a Grande Lisboa foi a região que apresentou em termos de dormidas, a maior dependência dos mercados externos (83,2% do total), seguida da RA Madeira (79,5%) e da RA Açores (76,6%). Em sentido contrário, no Alentejo e no Centro, as dormidas de não residentes apresentaram uma menor expressão nos totais regionais 30,7% e 36,1%, respetivamente).
O Algarve foi a região que concentrou mais dormidas no 3.º trimestre de 2025 (29,8% do total), seguido da Grande Lisboa (20,6% do total) e do Norte (17,5%). Quer as dormidas de residentes quer as dos não residentes ocorreram, principalmente, no Algarve (27,8% e 30,7% do total, respetivamente).
Espanha é o principal externo em cinco mercados
Por mercados, Espanha foi o principal mercado externo, no 3.º trimestre, em cinco regiões: Centro (28,6% das dormidas de não residentes registadas nesta região), Oeste e Vale do Tejo (24,6%), Alentejo (20,8%), Península de Setúbal (20,1%) e do Norte (19,0%). Já o Reino Unido foi o principal mercado externo no Algarve (38,5%) e na RA Madeira (21,7%), enquanto os Estados Unidos lideraram na Grande Lisboa (16,9%) e na RA Açores (15,6%).
Os proveitos totais atingiram 2 740,0 milhões de euros e os relativos a aposento totalizaram 2 171,9 milhões de euros, o que se traduziu em acréscimos de 7,4% e 6,9%, respetivamente (+9,4% e +9,8% no trimestre anterior).
Em síntese, no 3.º trimestre de 2025 confirma-se um setor turístico resiliente, mas com sinais de abrandamento, sobretudo nos mercados internacionais. Os residentes assumem um papel cada vez mais relevante no crescimento da procura. O Algarve e a Grande Lisboa mantêm a liderança, enquanto a Madeira e o Alentejo revelam um forte dinamismo. A rentabilidade continua a subir e o setor mantém-se como um dos pilares económicos do país.