Nos primeiros 7 meses de 2025, os principais destinos da Bacia do Mediterrâneo (Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Malta, Croácia, Albânia, Bulgária e Chipre) mantêm um crescimento face ao ano anterior embora menos acentuado do que o observado no ano anterior, exceto a Turquia que regista uma quebra (-1,6%).
No conjunto de mercados em estudo, Marrocos registou o maior crescimento (+15,8%), seguido de Malta (+11,9%), Chipre (+10,4%), Itália (+9,0%), França (+7,9%), Albânia (+3,5%), Espanha (+3,1%), Portugal (+2,8%), Grécia (+2,6%), Bulgária (+1,4%) e Croácia (+1,3%).
A bacia do Mediterrâneo é o maior destino turístico global do mundo, atraindo no ano corrente cerca de 35% de todas as chegadas de turistas internacionais e gerando 30% das receitas do turismo internacional. As previsões da OMT indicam que a região atingirá 500 milhões de chegadas de turistas internacionais até 2030, acima dos 390 milhões previstos para 2025, contudo, o crescimento é desigual, Espanha, França e Itália concentram 64% das chegadas, o que demonstra a forte concentração em poucos destinos.
O turismo no Mediterrâneo contribui significativamente para as economias regionais, com 14% das exportações, 22% do sector dos serviços e 16% do PIB no emprego relacionado com o turismo. A região detém de 1/5 da capacidade hoteleira mundial, com os destinos principais como a França, Espanha, Itália e Turquia a destacarem-se. Por sua vez a França, Espanha, Turquia, Itália e Grécia são responsáveis por 85% do turismo no Mediterrâneo, e concentram no alojamento uma quota perto dos 80%.