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WTTC: Global Economic Impact 2022 - Global Trends
O relatório “Global Economic Impact 2022 – Global Trends” do WTTC revela que o setor global de viagens e turismo iniciou em 2021 uma trajetória de recuperação, embora mais lenta do que o previsto inicialmente.
A contribuição do setor de viagens e turismo para o PIB mundial caiu uns esmagadores 50,4% em 2020, tendo recuperado 21,7% em 2021. Apesar de todos os esquemas de proteção aos empregos implementados pelos governos nacionais terem salvo milhões de postos de trabalho, acabaram por ser perdidos 62 milhões de empregos, no setor, à escala mundial, tendo também esta tendência começado a ser contrariada em 2021, com a recuperação de mais de 18 milhões de novos empregos.
O relatório, divulgado a 6 de setembro, revela o impacto da devastação provocada pela COVID-19 no setor de viagens e turismo, à escala global, nos dois últimos anos, que terá sofrido uma perda acumulada de quase US $ 8,7 biliões, mantendo-se os níveis verificados em 2019.
Ao todo, a contribuição do setor para o PIB global caiu para US $ 5,8 biliões em 2021 (6,1% da economia global), quando em 2019 representava mais de US $ 9,6 biliões (10,3%). Em 2019, quando o setor de viagens e turismo prosperava à escala global, gerando um em cada quatro de todos os novos empregos em todo o mundo, o setor contribuiu com 10,6% (333 milhões) de empregos. No ano passado, foram recuperados mais de 18 milhões de empregos no setor, equivalendo a 29% das perdas verificadas em 2020.
Desempenho das regiões mundiais, em 2021
O relatório conclui ainda que, em 2021, Portugal terá sido o 12.º destino mundial com maior captação de receitas com origem no turismo internacional.
O documento faz também um diagnóstico exaustivo sobre o desempenho do setor à escala global e em cada região mundial, relativamente ao setor das viagens e turismo, incluindo um exercício de previsões com um horizonte a 10 anos. Termina com o que é designado por key themes, um conjunto de reflexões sobre posicionamento e comportamento da indústria num contexto de “novo normal”, bem como de um conjunto de tendências que aparentam emergir como dominantes nas preocupações dos consumidores num futuro próximo.