Enhancing Resilience – To drive sustainability in destinations | 2022

O WTTC descreve a “resiliência do destino” como a capacidade de se adaptar a “choques e crises externas, de uma forma que resulte num ecossistema mais preparado e mais robusto no futuro”.

A Covid-19 foi um choque devastador para os destinos em todo o mundo, mas no momento presente, há outros desafios a enfrentar pelos destinos – desde eventos climáticos extremos até escassez de recursos como água e eletricidade – e desafios imprevistos que possam vir a ocorrer no futuro. A experiência da pandemia aumentou a tomada de consciência sobre a necessidade de estar melhor preparado para qualquer tipo de desafio.

Neste relatório “Enhancing Resilience to Create Sustainability in Destinations”, destinado a ajudar os destinos no seu planeamento, o WTTC fornece diretrizes e aborda estudos de caso sobre como lidar com crises futuras e observa que, embora a resiliência seja um conceito de mais curto prazo do que a sustentabilidade, os dois estão intrinsecamente ligados.

O relatório, criado em parceria com a consultoria ICF, identifica cinco categorias nas quais os destinos devem concentrar os seus esforços para construir uma base de resiliência e sustentabilidade de longo prazo: meio ambiente, infraestruturas, energia, economia e sociedade.

O relatório evidencia quatro características comuns partilhadas por destinos que conseguiram desenvolver resiliência: têm modelos de governança bem-sucedidos; priorizam a propriedade, legitimidade e transparência; criam colaboração público-privada para “projetos de valor partilhado”; e têm uma cultura de melhoria contínua para se preparar para o próximo choque.

“A pandemia ensinou-nos que nunca se pode estar preparado o suficiente. Os destinos aprenderam, não apenas com as suas próprias experiências, mas também com as dos outros países, à medida que se recuperam alguns e se continuam a recuperar outros”, afirmou a este propósito, Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC.

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