O relatório Changing Traveller 2026 mostra um viajante mais digital, visual e aberto à personalização, mas atento à segurança e ao valor. A jornada de descoberta acontece sobretudo online, com motores de busca e OTAs empatados entre os italianos (29%). Globalmente, as OTAs ganham força (26%). Conteúdos visuais e avaliações são decisivos, e mais de metade já abandonou reservas por processos inseguros ou complexos.

Em 2026, a intenção de viajar permanece elevada: 53% dos italianos viajarão dentro e fora do país e 48% sentem o desejo de viajar mais forte. Embora 36% planeiem gastar menos, cresce o interesse por viagens motivadas por eventos (57%) e há aceitação generalizada de preços dinâmicos (68%). O overtourism influencia escolhas: 37% pagariam taxa extra e 22% optariam pela baixa temporada.

Nos alojamentos, preferem-se independentes locais (24%), B&B (20%) e casas/apartamentos (15%). A fidelização é movida por relação custo-benefício, localização e qualidade do serviço. Os hotéis ganham um novo papel como centros de experiências: restaurantes, piscinas, wellness e coworking atraem mesmo sem pernoite. Durante a estadia, os extras mais desejados incluem pequeno-almoço, transfers, spa, vista e varanda.

A abertura à personalização cresce, 61% aceitam partilha de dados com transparência e 16% querem personalização máxima. O viajante de 2026 espera processos simples, experiências ricas e ofertas adaptadas ao seu perfil, beneficiando hotéis que integrem tecnologia, confiança e diferenciação.