O turismo na Coreia do Sul registou uma recuperação acelerada na pós-pandemia e consolidou o país como um dos destinos mais dinâmicos da Ásia, impulsionado pela sua cultura pop global, património histórico, gastronomia e forte conectividade urbana. Entre 2023 e 2025, o setor apresentou crescimento robusto em chegadas internacionais, expansão empresarial e melhoria gradual na receita, embora ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.
Em 2023, a Coreia do Sul recebeu 11,03 milhões de turistas internacionais, um número três vezes superio face a 2022. Em 2024, o país atingiu entre 14 e 16 milhões de visitantes, apenas 6% abaixo do recorde histórico de 17,5 milhões de 2019. O governo perspectiva cerca de 20 milhões de turistas até o fim de 2025 e 30 milhões até 2027, metas apoiadas por políticas de facilitação de vistos e promoção focada em cultura, compras e natureza.
A estadia média do visitante subiu para 7,8 dias, refletindo maior interesse em experiências culturais e destinos fora do eixo tradicional de Seul. Em termos diários, o país recebe entre 30.000 e 40.000 visitantes, com forte sazonalidade na primavera (flor de cerejeira) e no outono (folhagem).
A Ásia continua a dominar a procura, China, Japão e Taiwan lideram os fluxos internacionais, seguidos pelos Estados Unidos. China e Japão respondem juntos por quase metade de todas as chegadas. O público jovem (até 30 anos) representa cerca de um terço dos visitantes, influenciado especialmente por K-Pop, dramas coreanos e eventos culturais.
As receitas turísticas situam-se entre 17 e 20 mil milhões USD , apesar de ainda estarem cerca de 34,5% abaixo do máximo atingido em 2019. O setor sustenta cerca de 1,4 milhão de empregos e conta com 38.712 empresas ativas. Quase metade das empresas opera na região metropolitana de Seul, evidenciando a forte concentração regional das atividades turísticas. Seul é responsável por cerca de 70% das chegadas e da receita, impulsionada por compras, entretenimento, eventos musicais e locais icónicos.