A Amadeus procedeu à publicação da versão mais atual do seu boletim dedicado ao alojamento. Segundo os dados apresentados, e considerando os dados globais, neste momento, quase todas as regiões mundiais estarão em linha ou já terão mesmo ultrapassado os resultados obtidos em igual período de 2019. As marcas continuam a ganhar quota à custa das OTA’s.

A Europa, juntamente com o Pacífico Sul, continua a liderar as diferentes regiões mundiais, com níveis de reservas a rondar os 52%, para outubro, valor em linha com o verificado no mesmo mês de 2019. Na América do Norte as reservas já existentes são semelhantes às verificadas em igual período de 2019 (gráfico 1).

A análise por segmento de mercado, evidencia um comportamento simétrico dos dois segmentos principais – Grupos e tarifas de desconto, com o regresso às quotas  pré-pandémicas (gráfico 2).

A importância relativa dos diferentes canais de distribuição parece ter voltado a alguma normalidade pré-pandemia, embora com algumas nuances. As vendas diretas estão um pouco acima do período pré-pandémico, mas abaixo do que estiveram em 2021, as OTA’s a voltarem às suas posições iniciais e as marcas a revelarem alguma tendência consolidada de subida (gráfico 3).

A taxa de ocupação na Europa para o mês de outubro deste ano, terá estado muito próxima dos 52%, o valor em linha para este mês em 2019. De facto, em 2021, em resultado da pandemia na Europa e um ano mais tarde de um dos mais fortes surtos da variante delta, as taxas de ocupação então verificadas foram historicamente baixas. Com base nas reservas já existentes até ao momento, é possível prever que até ao final do ano se assistirá a uma ligeira superação dos resultados observados no mesmo período de 2019 (gráfico 4).

Lisboa ocupa a 2.ª posição entre as principais cidades europeias nas reservas para outubro, a par de Atenas e Dublin e apenas superada por Roma, com valores superiores a 65%, sendo que se encontrava na mesma posição durante os meses de verão. Entre os maiores destinos ibéricos, Lisboa lidera claramente, com um resultado superior a Barcelona e com uma grande vantagem sobre Madrid (gráfico 5).

A importância relativa dos diferentes canais de distribuição na Europa parece ter voltado a alguma normalidade pré-pandemia, embora com ajustamentos de posições. Neste momento, as Ota’s reduziram ligeiramente, voltando a ocupar a sua quota pré-pandemia, enquanto as vendas diretas parecem sustentar os ganhos obtidos durante a pandemia e as marcas apresentam ligeiro crescimento (gráfico 6).