Destinos mediterrânicos: aumento significativo da capacidade aérea nos últimos 10 anos – OAG

A bacia do Mediterrâneo é um dos destinos turísticos mais populares da Europa, atraindo, todos os anos, milhões de visitantes oriundos principalmente de outros países europeus, mas também de todas as outras regiões mundiais. O sol & praia é o motivo principal desta procura, embora frequentemente combinado com outros motivos de atração, designadamente dos seus ativos patrimoniais, quer em termos de monumentos históricos quer culturais.

No momento em que os efeitos devastadores provocados pela pandemia de Covid-19 sobre a atividade turística parecem ter ficado para trás e se voltou a uma situação de completa liberdade de circulação pelos diferentes destinos mundiais, com a reabertura das fronteiras internacionais e com os aeroportos e as companhias aéreas a resolverem a maioria dos problemas de recursos que os afetaram em 2022, a capacidade aérea recuperou para os níveis pré-pandemia em quase todos os países do Mediterrâneo.

Neste conjunto de destinos, Espanha, França e Itália continuam a ser os maiores mercados em termos de capacidade aérea internacional. No entanto, o crescimento mais forte no período considerado (2013-2023) foi o registado pela Albânia (+ 277%), seguido pela Grécia (+ 147%), Turquia (+114%) e Croácia (+104%). Estes quatro destinos viram mais do que duplicar a oferta de lugares na aviação comercial na última década. Também Portugal (+103%) faz parte deste grupo de países que viram mais do que duplicar a oferta de lugares na aviação comercial, embora tenha crescido a um ritmo menos forte do que a Grécia, país com o qual partiu no mesmo patamar no início do período em análise.

Os 15 principais destinos mediterrânicos com maiores taxas de crescimento localizam-se todos a Sudeste, e qualquer um deles com aumentos superiores a 100%, comparando a capacidade de assentos internacionais do verão de 2023 com a do verão de 2013. Sete dos destinos com maior reforço de capacidade são destinos gregos, com Santorini a ter crescido 366% e Mykonos 250%, na última década. 

Os países dos Balcãs, Albânia e Croácia também se revelaram destinos alternativos e com capacidade internacional com Tirana a crescer 273% nos últimos 10 anos. A Croácia é o mais recente país dentro da zona Schengen, pelo que a facilitação de procedimentos de entrada poderá estar a ter efeitos positivos na captação de novos fluxos turísticos intracomunitários.  

Consulte o relatório completo: Mediterranean travel hotspots.