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Publicação

abril 04, 2022
Pedro Pereira
European Travel Comission

Long-Haul Travel Barometer | 1/2022

tendências

A ETC – European Travel Commision divulgou a primeira vaga de 2022 (janeiro-abril), dos resultados do seu barómetro de viagens Long-Haul, num dos seus mais recentes inquéritos com periodicidade quadrimestral. Os mercados-alvo deste estudo são: Brasil, China, Japão, Rússia e Estados Unidos da América. A amostra é constituída por 1000 entrevistas online a potenciais viajantes, considerados representativos para cada um dos mercados. Anualmente serão analisados três horizontes temporais de viagem: janeiro-abril; maio-agosto e setembro-dezembro.

Este novo barómetro pretende, em cada momento, avaliar:

  • Avaliar as intenções de viajar para fora da sua região de residencial habitual;
  • Preocupações e dificuldades relativamente às viagens;
  • Critérios relevantes para a seleção dos destinos de viagem;
  • Preferências de viagem no que respeita aos destinos, tipo de experiências e modos de transporte.

Os resultados deste primeiro barómetro/2022 recaem sobre o período janeiro-abril.

O sentimento relativo às viagens intercontinentais em 2022 melhora nalguns mercados, mas mantém-se em baixa noutros. Os resultados da pesquisa revelaram que entre as diferentes gerações de viajantes, os mais jovens (18-34 e 35-49 anos) são os que têm mais probabilidade de fazer viagens de longa distância nos próximos 12 meses. A única exceção a esta tendência é China, onde mais da metade dos entrevistados seniores está otimista quanto à possibilidade de viajar até ao final de 2022.

O desejo de realização de viagens de longa distância em 2022 é mais forte entre os viajantes com maior disponibilidade financeira, uma tendência mais visível entre os entrevistados desses segmentos nos EUA, Rússia e China. Enquanto isso, no Brasil, o rendimento disponível é menos importante.

A confiança dos viajantes intercontinentais para visitar a Europa em 2022 teve melhorias no Brasil e nos EUA, face a momentos anteriores do inquérito, países em que o índice de sentimento quase recuperou os seus valores pré-Covid-19. De acordo com os resultados do inquérito, 63% dos brasileiros e 45% dos norte-americanos querem visitar a Europa em 2022. No entanto, é mais provável que isso venha a acontecer no final do ano, pois a atual situação sanitária e de incerteza ainda pesam sobre as intenções de viagem de curto prazo.

Na China, mais de 1 em cada 2 (57%) entrevistados deseja visitar a Europa até ao final de 2022. No entanto, o valor fraco do índice (98) indica que embora o desejo de retorno à Europa seja forte, a hesitação sobre se isso seria possível é ainda mais forte.

Os entrevistados russos permanecem céticos sobre a realização de viagens de longa distância, designadamente para a Europa em 2022. Os russos colocaram dão maior relevância ao levantamento total das restrições de viagem (45%) e à disponibilidade das atrações e atividades nos destinos (28%), como os fatores mais relevantes para voltarem a viajar para destinos europeus. O surgimento da variante Omicron no final de novembro de 2021 pode ter levantado dúvidas sobre se essas viagens sem restrições possam ser possíveis em 2022. Os russos, no entanto, são os mais abertos a promoções e campanhas (39%), aumentando a possibilidade de realização de viagens de última hora.

O sentimento no Japão para viagens de longa distância permanece muito menor do que em outros mercados, acabando com as esperanças de regresso dos viajantes desse mercado, completamente avessos ao risco, pelo menos em 2022. Apenas 23% dos japoneses entrevistados ​​pretendem viajar para fora do Leste asiático, e apenas, 15% têm um destino europeu em mente.

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