Publicação
Portugal é o 9.º destino com mais eventos realizados em 2023 - ranking ICCA
O ranking da ICCA – International Congress and Convention Association, relativo ao desempenho dos diferentes destinos mundiais deste tipo de turismo trouxe boas notícias para Portugal. Enquanto destino deste produto, Portugal ocupou a 9.ª posição a nível mundial e a 7.ª no contexto europeu.
Já no ranking de cidades, o maior destaque foi para Lisboa - 3.º cidade mundial e 2.ª europeia - apenas batida por Paris. Realce-se ainda a presença de três outros destinos nacionais no top-100 de cidades europeias: Porto, 18.º; Coimbra, 81.º; e Cascais, 90.º.
Finalmente, no Top-200 das cidades europeias ainda constam mais 3 cidades nacionais: Aveiro, 135.º; Braga, 145.º; e Faro, 167.º.
Perspetivas de crescimento do segmento MICE
Em 2022, considerando as suas quatro componentes (reuniões de trabalho, incentivos, congressos e feiras), atingiu um valor global estimado muito próximo dos 600 mil milhões de dólares norte-americanos, estimando-se que venha a atingir a ultrapassar os dois biliões e trezentos milhões de dólares americanos em 2032, registando um CAGR de 11,6% no período considerado.
O desenvolvimento económico é um fator chave para o sucesso do segmento MICE. Uma economia forte e em crescimento cria um ambiente favorável aos negócios, o que por sua vez leva a um maior investimento em eventos e programas das várias vertentes do MICE.
O crescimento contínuo do MICE implica investimento público e privado por parte da indústria do turismo. Como resultado do crescimento da procura por encontros empresarias, convenções e congressos e procurando potenciar os benefícios económicos decorrentes destas atividades, muitos destinos vem desenvolvendo infraestruturas robustas capazes de os albergar, capacitando os destinos e colocando-os no radar das empresas e dos organizadores de eventos MICE.
A evolução próxima deste segmento passará por algumas das tendências que já se estão a verificar, como sejam a adoção crescente de práticas sustentáveis e ecológicas; a personalização e o turismo de experiência; a transformação digital, com destaque para a autonomia dos visitantes para o check-in autónomo, as tecnologias imersivas, a realidade virtual e realidade aumentada; o multi-formato e os eventos híbridos.