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março 29, 2022
António Mello
Várias Fontes

International Recovery Research | 2021

tendências

A Visit Britain divulgou recentemente um estudo International recovery Research sobre Inbound Covid-19, através de um inquérito a 14 mercados alvo (Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, República da Irlanda, Países Baixos, Noruega, Arábia Saudita, Espanha, Suécia e Estados Unidos da América).

A amostra é constituída por 8245 entrevistas online a potenciais viajantes e oobjetivo é compreender a intenção do consumidor em relação a viagens internacionais durante a pandemia Covid-19.

 A pesquisa tem ainda como objetivo avaliar o sentimento geral de viagem e as atitudes dos consumidores, fazendo o rastreio das intenções de viagens, medindo a posição competitiva dos destinos da Grã-Bretanha na mente dos consumidores e aferindo as motivações de uma visita à Grã-Bretanha.

O sentimento dos consumidores está, sujeito à evolução da pandemia e, do ambiente sanitário que afeta as restrições de viagens e afeta também as escolhas eficazes dos destinos disponíveis para os consumidores, mudando quase todas as semanas. A intenção de viagem deve, portanto, ser interpretada como um desejo de viagem.

 Durante o período da pesquisa (primeira metade de dezembro de 2020), a maioria dos países ainda enfrentava a 2º vaga da pandemia, com confinamento.

  • No geral, cerca de 70% dos entrevistados consideram fazer uma viagem de lazer internacional em 2021.

  • 40 % entrevistados estão prontos para partir no meio do ano, 20% pensam viajar no verão e quase 30% após o verão de 2021 ou mais tarde, já em 2022, enquanto 10% ainda está indeciso.

  • 38% sabem para onde querem ir de férias em 2021, mas apenas 7% irão fazer uma reserva.

  • 63% vão fazer reservas "last minute".

  • 74% procuram lugares menos populares.

Além das motivações de férias, a necessidade de viajar com amigos e parentes é expressa por 33% dos entrevistados.

Os consumidores estão prontos para viajar, mas não a qualquer custo. Além da segurança e da higiene, eles esperam menos restrições de mobilidade e risco limitado de perder o valor da sua viagem caso esta seja cancelada e ou tenha uma  experiência limitada no destino.

A Covid-19 veio também influenciar o aumento das reservas "last minute". Embora o turismo doméstico seja citado atualmente como uma alternativa às viagens internacionais, o desejo de visitar novos lugares permanece em aberto.

Dentro do Reino Unido, os turistas preferem visitar Inglaterra, seguida da Escócia e País de Gales;

Os agentes de viagem online ou TO's são o canal mais utilizado (35%) seguido por sites de comparação de viagens (34%).

Disponibilidade das vacinas, garantia de refunds em caso de cancelamento da viagem e a remoção das políticas de quarentema, são os principais motivos apontados para a decisão de viajar nos próximos 12 meses.

No geral, a Europa é a região mais popular para as próximas viagens de lazer internacional dos turistas. Principalmente nos mercados de curta distância, mas ainda tem expressão significativa nos mercados de longa distância. O Canadá, China e Estados Unidos expressam forte preferência pela Europa.

A Grã-Bretanha desfruta de uma sólida posição competitiva entre os potenciais viajantes da Austrália, Canadá, China e Arábia Saudita, mas está mal classificada entre os turistas da Índia.

Portugal encontra-se nos principais destinos de preferência, em mercados como a França e a República da Irlanda (3º lugar), Espanha (4º lugar), Itália (6º lugar), Alemanha e Canadá (7º lugar), Países Baixos (8ºlugar) e Suécia (10º lugar).

Os turistas de mercados europeus de curta distância posicionam Portugal como o 7º mercado mais atrativo para viajar.

Portugal tem uma imagem competitiva entre os mercados de destino europeus, sendo percecionado como um destino seguro pela Espanha (2º lugar; 59% seguro), França (5º lugar;49% seguro), Itália (6º lugar e 56% seguro),  e Irlanda (4º lugar; 50% seguro): Menos bem posicionado pela Alemanha (8º lugar; 35% seguro) Noruega (7º lugar e 26% seguro) e Suécia (9º lugar e 26% seguro)

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