Transporte aéreo: novo dashboard acompanha a evolução das emissões de CO2

O turismo e a aviação possuem uma relação simbiótica desde meados do século XX. A conetividade aérea estabeleceu as bases para a expansão dos mercados e das cadeias de valor da atividade turística. Por sua vez, a expansão do turismo internacional gerou um enorme impacto no transporte, induziu a procura e a democratização da aviação com o aparecimento das low-cost no continente europeu.

Contudo, é previsível que a aviação seja responsável por, aproximadamente, 2,5% das emissões globais de CO2, estimando-se que com a crescente procura este valor possa ser incrementado em 300% aos níveis de 2005.
A indústria (IATA e ICAO) adotou o objetivo de atingir zero emissão de carbono até 2050. Este compromisso está alinhado com o Acordo de Paris de que o aquecimento global não deve exceder 1,5°C. As medidas incluem, entre outras, a produção e o uso de combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) e a introdução e desenvolvimento de tecnologias de aviação inovadoras.

O Turismo de Portugal, através da Estratégia Turismo 2027, assumiu a sustentabilidade como elemento basilar do modelo de desenvolvimento turístico em Portugal e compromete-se com metas concretas para a próxima década. A importância desta agenda e da sua aceleração foi reforçada pela pandemia e pelo plano “Turismo +Sustentável 2020/2023” no sentido de garantir um turismo mais responsável, mais sustentável e mais resiliente. ​

Através dos dados de emissões de CO2 (t), disponibilizados pela OCDE, e da informação do número de passageiros, fornecidos pela ForwardKeys, o Turismo de Portugal monitoriza de forma proativa as emissões de carbono geradas pelo transporte aéreo para Portugal e mercados concorrentes.

O Turismo de Portugal, através da Estratégia Turismo 2027, assumiu a sustentabilidade como elemento basilar do modelo de desenvolvimento turístico em Portugal e compromete-se com metas concretas para a próxima década. A importância desta agenda e da sua aceleração foi reforçada pela pandemia e pelo plano “Turismo +Sustentável 2020/2023” no sentido de garantir um turismo mais responsável, mais sustentável e mais resiliente. ​

Através dos dados de emissões de CO2 (t), disponibilizados pela OCDE, e da informação do número de passageiros, fornecidos pela ForwardKeys, o Turismo de Portugal monitoriza de forma proativa as emissões de carbono geradas pelo transporte aéreo para Portugal e mercados concorrentes.

Sem considerar, à partida, as diferenças entre alguns mercados (especialmente dada a dimensão dos mercados espanhol e turco), é possível comparar o desempenho médio das emissões de carbono por passageiro dos voos com destino a Portugal e de outros mercados concorrentes.

Portugal tem, na generalidade dos anos analisados, uma média de emissões/passageiro superior a outros mercados semelhantes. Esta circunstância é, em parte, explicada pela maior preponderância dos voos de longas distâncias. Em 2022, a proporção de voos com origem em mercados de longa distância aproximava-se dos 18% para Portugal. Como referência, a Turquia tem o valor mais próximo com, aproximadamente, 15% para o mesmo período. Este valor é prova da maior aposta em mercados intercontinentais e da relevância do hub de Lisboa, especialmente, para a América do Norte e Brasil.

Para acompanhar a evolução dos dados das emissões de CO2 pelo transporte aéreo, em Portugal e países concorrentes, consulte o dashboard aqui.